9 de outubro de 2008

TCC:Curiosidade Epistemológica da Criança em Jean Piaget

Este foi o tema do trabalho monográfico que propus-me em discorrer: “Curiosidade Epistemológica da criança dos 6 aos 11 anos em Jean Piaget. Nós adultos convivemos dia-a-dia com crianças, onde deparamo-nos com situações que não sabemos como resolver e agir. Entre estas temos suas curiosidades, ou seja, suas perguntas o por que, o como das coisas, enfim somos rodeados de interpelações. Será que nós damos uma resposta convincente e certa a elas ou tentamos ludibriá-los com respostas que não convencem? Como diz Piaget 1993: “ Elas tem perguntas para tudo, constroem o conhecimento criando e coordenando relações, modificando velhas idéias e não acumulando informações”.

No desenvolvimento do trabalho monográfico apresentei os vários tipos e classificações de por quês que a criança nesta faixa etária é capaz de apresentar.Como temos conhecimento somos formadores de sujeitos, podemos então fazer com que sejam adultos curiosos ou não, autônomos ou heterônomos. A autonomia só é construída quando nós como formadores de consciência deixamos a criança, o formando, o educando ser um sujeito capaz de interrogar e assim construir sua capacidade de refletir caso contrário formaremos sujeitos inseguros, governados por outros não tendo capacidade de questionamentos. Piaget fixou-se nos erros e não nos acertos cometidos pelos educandos, pois para Ele devemos centrar a atenção na gama de interesses, na estrutura mental apresentada por elas, e nas suas curiosidades, como também desenvolver autonomia em quem educamos, como respeitar a liberdade do outro e deixa-lhes a chance de escolher.
Neste TCC (trabalho de conclusão de curso), apresentei a educação como direito de todos com
o diz a Declaração dos Direitos Humanos artigo 26, e fui então para a realidade em um colégio Público Municipal, e lá pude observar qual a formação que é adotada e passada às crianças: se é a do condicionamento, onde eu faço isto em prol disto, ou seja, “para ganhar estrelinhas no meu caderno”, ou aquela onde a criança é vista como sujeito capaz de crescer e conhecer, de interpelar e contribuir. E se a escola é construtivista onde a criança tem papel ativo ou tradicional onde tem papel passivo. E como já mencionado Piaget argumenta que a educação formadora não é aquela que através de provas avaliativas, discrimina aqueles (as) que tiram menos acertos, mas aqueles (as) que erram pois é com o erro que Ele formou sujeitos capazes de amar e se amar. Segundo Ele formandos, educandos, crianças interpeladas, desafiadas a questionar, aprende a aprender de forma ativa, criativa, crítica e autônoma.
Everton Marcos de Souza, 6º semestre

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