18 de outubro de 2006

TARDE DE RECOLHIMENTO

ENCONTRO DOS SEMINARISTAS DA DIOCESE DE CRUZ ALTA (2006)

Primeiro ano e Reitor





Estavamos indo para o Encontro dos Seminaristas, que realizou-se na sexta e no sábado, véspera da Romaria de Fátima. Passamos então por esta cidade tão bonita e não tivemos a dúvida: deveriamos deixá-la mais bonita ainda... Essa é a história da nossa foto.

4 de outubro de 2006

MARIA, MODELO DE FÉ E MISSIONÁRIA DE JESUS


Outubro é o mês missionário. Queremos tomar maior consciência de nossa missão. Na Igreja somos todos missionários de Jesus, pois a missão do cristão é decorrência do próprio batismo. Assim, somos responsáveis pelo anúncio da Boa Nova, nos tempos atuais, aqui e agora. Para sermos missionários de fato, precisamos testemunhar pela vida, a nossa fé em Jesus ressuscitado, com amor, humildade e doação, no cotidiano.
Com Maria, modelo de fé e missionária primeira de Jesus, seremos coerentes com aquilo que anunciamos, cumprindo nossa vocação
missionária. Maria, modelo de fé. “Feliz a que acreditou, pois o que lhe foi dito da parte do Senhor será cumprido”. A maior razão para termos Maria como modelo de fé é observar sua vida, sua coerência entre “crer e viver”. Nela a fé
se traduz numa grata acolhida de Jesus que é Caminho, Verdade e Vida. Ela vive com os olhos
fixos em Cristo e guarda cada palavra: “Conservava todas estas coisas e as meditava em seu coração”(Lc 2,19). Assim revelava ser toda de Deus.
Pela fé, Maria se abre à ação do espírito Santo e concebe o Verbo encarnado do Pai, junto com a missão a ela confiada. Em sua oração “Eu sou a serva do Senhor”, revela sua entrega total a Deus e disponibilidade absoluta em servir as pessoas mais necessitadas. Ela é de fato a grande mensageira e anunciadora do Reino de Deus.
A missionária de Jesus, revela pela sua fé a confiança em Deus, que é possível superar grandes dificuldades. Ela é capaz de caminhar ao encontro de um futuro novo ainda desconhecido, aceitando ser a mãe e a serva de Jesus. Tudo o que ela diz e faz, leva-nos ao compromisso missionário hoje, como alegres e corajosos colaboradores de Jesus.
Outubro é também o mês do Rosário. Saibamos configurar-nos a Cristo missionário com Maria. Disse João Paulo II: “ O Rosário é um itinerário de anúncio e aprofundamento, no qual o mistério de Cristo é continuamente oferecido aos diversos níveis da experiência cristã”. Portanto, mediante a oração do Rosário anunciamos Cristo com Maria. É um meio poderoso de vida espiritual e um grande recurso para todo bom evangelizador.
Finalmente gostaria que você caro leitor, se perguntasse: Tenho consciência que também sou batizado e missionário de Jesus? Tenho suficiente fé e coragem para anunciar a Boa Nova do reino de Deus no mundo atual?

Pe. José Hermeto Mohr

Dica de livro


Pequeno livro, mas encantador, é a obra Regina conta sua história, da Irmã Berenice Ziviani, filha da Congregação das Irmãs de Santa Catarina, V.M. sua primeira edição foi em 1997 pela Editions du Signe, estando agora na quarta edição, pela editora Novos Horizontes. Ao contar a simples história de Regina, a Ir. Berenice nos mostra um caminho de fé, de oração e penitência. Um exemplo de fidelidade e amor a Deus. Regina, nascida em Bransberg, teve uma infância que a muitos invejariam, quando jovem “eu era vaidosa, apreciava as festas e me lisonjeava em ser a preferida
entre as jovens de minha idade. Os olhares de meus admiradores não me eram despercebidos”.(p.07)
Mas ao passar do tempo, como nada disto lhe dava prazer, Regina percebe que algo mudou, sente que seus sentimentos mudaram em relação a Jesus Cristo, e decide segui-Lo. Ela, jovem de grade amor no coração segue um caminho diferente do qual sua família planejará. “Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo,
tome sua cruz e siga-me”. (Lc 9,23) Regina seguiu, decidiu morar com uma viúva, e dai em diante nada mais faria desistir, de seguir a Cristo ressuscitado e em auxilio aos pequeninos.
Quando se tem um ideal de vida, ou um caminho que queira seguir, siga-o da melhor forma possível, trilhe-o com amor esperança como fez Regina. Foi atrás de seus ideais. Em 18 de março de 1583, Dom Martinho Croner aprova a ordem religiosa que já estava com doze anos de missão desde o dia em que Regina havia saído de casa. A ordem religiosa passaria a ser chamada de Sociedade Catarina.
Com sabedoria e prudência, as primeiras seguidoras juntamente com Regina oficializam os três votos (castidade, obediência e pobreza). Ir. Regina continua a fazer de seus dias uma grande oferta a Deus, de trabalho, oração e penitência. Uma fiel e autentica seguidora de Cristo, que não mediu esforços para levar consolo e carinho a todos que precisassem. Ir. Regina, um exemplo de humildade e de solidariedade.
Aos 61 anos de idade, mais humana do que nunca entrega a vida a Deus. Ir. Regina viveu “COMO DEUS QUER”.
Uma obra fácil de ler e para todas as idades, mas em especial para jovens que estão pensando em seguir Jesus Cristo.

Luiz José Bizarello
2º sem. de Filosofia

SOBRE A MULHER HOJE



Ainda existem muitos obstáculos a serem superados, mas, arrisco dizer, que em nenhum outro momento histórico as mulheres, em geral, tiveram tantas possibilidades de vencer os preconceitos e ocupar o lugar que é seu na sociedade.
Em comparação com épocas passadas, percebemos grandes avanços que o gênero feminino angariou para si: poder expressar seu pensamento e fazer com que seja ouvido, poder votar e ser votada, poder ter um emprego, poder decidir se quer ou não ter um filho ...
Se considerarmos que na maioria das culturas antigas a mulher era vista como naturalmente inferior ao homem, sendo, até mesmo, tida como um homem que nasceu com um defeito por que fora fruto de uma gestação imperfeita.
E em alguns povos de antigüidade a mulher era diretamente relacionada com uma necessidade corporal, e portanto, um empecilho para a ascendente caminhada às realidades inteligíveis que levariam ao conhecimento da verdade.
E uma outra discriminação que marcou a história feminina, que foi a concepção de que mulher é o “sexo frágil”: emotiva, mais fraca fisicamente frente ao homem “racional e forte”. Era vista como alguém que precisaria da presença impositiva e protetora do homem para poder sobreviver.
Principalmente depois das revoluções liberais que sucederam na Europa a partir do século XVII, a mulher, aos poucos, começou a ser vista como pessoa, igual ao homem em dignidade direitos e deveres. É obvio que jamais podemos nos furtar a elogiar e reconhecer as ações dos grupos que lutaram e lutam a favor do respeito aos direitos da mulher, e que é inegável que, apesar dos avanços, a mulher continua discriminada e violentada, principalmente as mais pobres. Mas apesar disso, de um passado antigo e recente fortemente marcado pela discriminação, a mulher segue conquistando o seu espaço para poderem expressar-se e desenvolverem suas capacidades que tanto contribuem para a sociedade como para a vida.
Certamente ainda há muito que se avançar, mas existem vitórias para serem celebradas.

Luis Fernando Mattos 2° Semestre