8 de maio de 2008

Pentecostes: Um verdadeiro avivamento


Pentecostes é o símbolo do Cenáculo, onde os apóstolos se reuniram pela primeira vez à espera doEspírito Santo, que é o inspirador de todos os seus trabalhos na igreja. Ela é conduzida pelo sopro inspirador, compartilhando o amor em Cristo. O 50° dia após a páscoa é considerado o dia de Pentecostes.

É o Espírito Santo que faz o homem velho, cheio de preconceitos, a tornar-se um homem novo e renovado.

Segundo o Catecismo é no dia de Pentecostes que se realiza a efusão do Espírito Santo, repletos do Espírito Santo, os apóstolos começam a proclamar as “maravilhas de Deus”, (At. 2,11), e Pedro começa a declarar que esta efusão do Espírito é o sinal dos tempos messiânicos.

Nós cristãos somos também convidados a fazermos acontecer dia-a-dia em nossas comunidades um novo avivamento, ou seja, um novo Pentecostes. No dia de Pentecostes, o Espírito Santo foi derramado sobre os apóstolos, “reunidos no mesmo lugar”( At. 2,1), esperando-o, “todos unânimes, perseverantes na oração” (At. 1,14). O Espírito, que ensina a igreja e lhe recorda tudo o que Jesus disse vai também formá-la para a vida de oração. A oração tem seu carisma, que é um dom, um presente,uma graça recebida do Espírito Santo, é a capacidade que o Espírito nos dá para orarmos como Deus deseja, como lhe convém, (Romanos 8,26).

O Papa João Paulo II, dizia: "O Espírito é o único que pode ajudar às pessoas e as comunidades a libertarem-se dos velhos e novos determinismos, guiando-os com a lei do espírito que dá a vida em Cristo Jesus"

Com o batismo, tornamo-nos templos do Espírito Divino. Graças à força do Espírito que habita em nós, o Pai e o Filho vêm também habitar em cada um de nós. É o Dom do Espírito Santo que: Nos eleva e assimila a Deus em nosso ser e em nossas ações; Nos permite conhecê-lo e amá-lo; Faz com que nos abramos às divinas pessoas e que estas fiquem em nós.

A vida do cristão é uma existência espiritual, uma vida animada e guiada pelo Espírito para a santidade ou perfeição da caridade.Graças ao Espírito Santo e guiado por Ele, o cristão tem a força necessária para lutar contra tudo o que se opõe à vontade de Deus.

Everton M. de Souza, 5º Sem. Filosofia

O TRABALHO COMO DIMENSÃO DA CORPOREIDADE


Dos seres existentes (ser humano, plantas, animais, minerais, vírus e bactérias), somente a pessoa humana é capaz de questionar o seu modo de viver, podendo transformar o mundo por sua ação no mundo, ação essa que chamamos de trabalho.

A abelha não trabalha, o joão-de-barro não trabalha, a formiga não trabalha. Esses animais realizam uma atividade inerente a sua natureza. É inconcebível uma formiga que não construa o seu ninho, um joão-de-barro que não faça sua casa, uma abelha sem colméia. Sempre será assim. Esses animais não podem ser diferentes, não tem liberdade, não podem questionar o seu modo de viver ou aperfeiçoar sua ação no mundo. Só o ser humano trabalha, porque é capaz de criar e recriar o seu mundo, projetar, e assim suprir suas necessidades imediatas e futuras.

O ser humano não é somente seu corpo. É também psique (razão e emoção) e possui uma alma (que desperta sua sede de infinito, que faz com que nada no mundo possa satisfaze-lo plenamente).

A dimensão do corpo, da corporeidade, é o lugar onde se repõe as energias para que se possa pensar, emocionar-se e louvar o criador. Para nós cristãos, o corpo é um lugar sagrado, é templo do Espírito Santo. É condição salvífica (“porque tive fome e me destes de comer, sede e me destes de beber” Mt 25, 35).. Os gregos desprezavam o corpo (soma) porque acreditavam que era a prisão (sema) da alma (psiqué). Os judeus e cristão devolveram a dignidade ao corpo. O corpo tem importância porque será ressuscitado.

Somente o trabalho supre as necessidades corporais. O trabalho obtém o alimento para o corpo. Se alguém não produz o alimento, se alimentará de alguém que produziu, que trabalhou. Não podemos, contudo, reduzir o trabalho à produção de alimentos. O trabalho é, sobretudo, um serviço (uma diakonia), uma troca em que a vida em uma sociedade pode manter-se, cada qual exercendo uma função dentro das variadas atividades.

Sabemos que essa pretensa harmonia social não é uma realidade concreta. Há, hoje, muitas pessoas sem trabalho e sem poder cuidar de sua dimensão da corporeidade (tem fome, sede). Há salários injustos. Há pessoas que exploram o trabalho dos outros. Há pessoas trabalhando na ilegalidade.

Trabalhamos, recriamos o mundo constantemente, não nos acomodamos ao mundo porque somos seres inconclusos, em processo de construção, um projeto para o infinito. Trabalhar é realizar-se como ser humano e como ser social, é também possibilitar a vida humana.

Eliseu Oliveira, 5º Sem. Filosofia

LIMITE VERTICAL

Gênero: Aventura
Tempo: 131 min.
Lançamento: 2000
Lançamento DVD: Outubro de 2003
Classificação: 12 anos
Distribuidora: Columbia

Peter Garrett (Chris O´Donnell) é um jovem alpinista que se afasta de sua irmã e do esporte após a trágica morte do pai em uma escalada. Três anos depois, a equipe de sua irmã fica presa na K2, a segunda montanha mais alta do mundo. A 8 mil metros de altitude e com temperaturas muito baixas, eles sobreviverão por pouco tempo. Para salvá-los, Peter terá que organizar uma expedição de resgate, enfrentar seus próprios limites, as forças da natureza e um dos picos mais temidos do mundo. Está formado o tripé: um aventureiro desonesto, uma intrépida alpinista e seu pacato irmão. Nem é preciso dizer que há uma tensão familiar no ar que precisa ser resolvida. Clichês acontecerão como avalanches.

Valdecir Zöller, sem.1º ano Filosofia

Liturgia das Horas: celebrar a luz pascal sob o signo da luz do dia


Para nós cristãos, viver é orar sem interrupção. Rezamos em horas determinadas, de manhã, ao meio-dia e à tarde, com salmos, hinos e leituras, seguindo o ritmo do dia. É o que chamamos de liturgia das horas, uma rica oportunidade para nos mantermos em sintonia com o mistério Pascal de Cristo celebrado na Eucaristia, fonte e ápice da vida eclesial.

Este livro do Pe. Valeriano Santos Costa, presidente da ASLI (Associação dos liturgistas do Brasil), “Liturgia das Horas: celebrar a luz pascal sob o signo da luz do dia”, vem nos fazer como que um convite ao aprofundamento da liturgia das horas e também um esforço de redescoberta do valor dos salmos para a espiritualidade cristã.

“Quando cai a tarde, ao amanhecer e ao meio-dia, te cantamos, te bendizemos, te damos graças e te suplicamos. Oh! Mestre de tudo! Oh! Senhor e amante da humanidade! Guia nossas orações retamente como uma oferenda de incenso diante de ti; não permitas que os nossos corações sejam dirigidos por palavras e pensamentos de pecado, e livra-nos dos que perseguem as nossas almas. Pos a glória, a honra e a adoração se devem a ti, Pai, Filho e Espírito Santo, agora e sempre e por todos os séculos dos séculos. Amém.” (Oração de entrada das vésperas bizantinas).

Podemos encontrar este livro nas livrarias Paulinas ao preço de R$ 11,30.
Boa Leitura.

Douglas Carré, sem. 1º ano da filosofia.