2 de junho de 2008

INTERNACIONALIZAR A AMAZÔNIA, POR QUÊ?

Esse assunto ressurgiu após cochilar 7 anos, em jornais internacionais, após pedido de renuncia da Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, ressaltavam não apenas a importância da Amazônia para o Brasil, mas num tom de que ele não era exclusivamente dos brasileiros. Diante disso, se nem os brasileiros tem livre acesso aos países de primeiro mundo, por que socializar a Amazônia ao mundo?

Basta recordar a Campanha da Fraternidade de 2007, para saber de sua importância ao Brasil e ao mundo, por possuir uma riqueza enorme a começar pelos recursos naturais como a fauna e a flora, potencial hídrico e pelas recentes descobertas de minerais nesta região, como ouro, a prata, o diamante, o petróleo, além de sua floresta ser a única a estar localizada na linha do equatorial, sendo além das geleiras e das algas marinhas, é um dos termômetros do planeta Terra.

Ao observarem esse paraíso, que é a Amazônia, outros países e pessoas conhecidas internacionalmente, ficam fascinados, surgindo a cobiça e a ganância em seus corações, a fim de apropriar-se dele, não permitindo que ele seja exclusivo dos brasileiros, procurando meios para exercer sobre ele um domínio econômico, a fins de enriquecer-se, como a exemplo de Portugal, na época do Brasil Colonial, explorou do Brasil todo ouro a que se deu o direito explorar, a fim de satisfazer seus interesses comerciais com outros países europeus.

Percebe-se que diante do fascínio e do encanto, está de outro lado a cobiça e a ganância. Ao colocar-se na pessoa do novo Ministro do Meio Ambiente Brasileiro Minc, podemos questionar se os países e as pessoas famosas, por que socializar a Amazônia ao mundo? Se diante disso, os países de primeiro mundo, colocam inúmeras barreiras comerciais, econômicas, políticas, alfandegárias e imigratórias aos países de terceiro mundo, do qual enquadra-se o Brasil, por que então o Brasil socializar a Amazônia, sendo ela apenas objeto de seus prazeres?

Parece-me que, é muito fácil exigir atitudes comprometedoras de uma nação, sobre um bem tão precioso que é a Amazônia, enquanto outros países esquivam-se de fazer algo para facilitar as relações sociais e diplomáticas com os países de terceiro mundo.

Valdecir Antônio Zöhler; 1º sem. Filosofia PUC/RS

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