7 de novembro de 2006

EDUCAÇÃO: POSSIBILIDADE DO SER MAIS


O processo educativo como mediação para a humanização deve levar a uma nova postura perante a existência, existência que é estar sendo e se realizando no mundo. A educação é um processo lento e longo e, sua eficácia verifica-se até o fim da vida, pelo fato da pessoa humana ter uma eterna capacidade criadora.
Mas o homem é esse ser de criação e de transformação e, essa possibilidade que lhe é própria, chama-se cultura. Assim o homem precisa de normas e regras para orientar seu agir, nas relações com o outro e com o mundo. No entanto, num primeiro momento, temos total aderência às normas, por não conseguirmos darmos por nós próprios o verdadeiro sentido do existir das normas estabelecidas. Já no momento seguinte, com sua evolução física, sensorial e principalmente intelectiva, sabendo-se como ser que sabe que sabe, começa a perceber-se no mundo e com o mundo, dando assim um verdadeiro existir a si próprio. Cabe-lhe, porém, decidir sobre o aqui e o agora.
Entretanto, esse processo não se realiza isoladamente, ocorre em um mundo onde está inserido com outros seres. E aí percebe-se único, mas em relações contínuas com o semelhante, sendo essas relações muitas vezes conflituosas.
Portanto, o homem é um ser sociável e nessas relações precisa ser educado. A educação, no entanto, consiste que os outros sejam aqueles que oportunizam a cada um, o que lhe é próprio, a fala. Que é o poder expressar a mesma linguagem dialogada, não interpretada.

Doglas J. P. Francisco, 6º semestre
Obs: Doglas está fazendo a monografia em Paulo Freire

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