25 de setembro de 2006

Devemos votar! Mas em quem?


Uma pergunta que nos faz pensar e muito, principalmente por estarmos perto das eleições. Estamos em um tempo de muitos problemas políticos, é corrupção para todos os lados. A política de nosso país passa por uma grande crise. Mas nem por isso devemos abster-se de tentar atinar o voto. O Papa Bento XVI exorta a todos os cristãos sobre os seus preceitos enquanto leigo: “ O dever imediato de trabalhar por uma ordem justa na sociedade é própria dos fiéis leigos. Estes, como cidadãos do Estado, são chamados a participar pessoalmente na vida pública, assumindo funções legislativas e administrativas que se destinam a promover orgânica e institucionalmente o bem comum”(Deus Caritas est, nº 29).Por isso devemos assumir como cristãos a missão de “empenhar-se na luta geral pela justiça, ajudando a purificar a razão e a formar a consciência das pessoas”( ELEICÕES 2006, Orientações da CNBB).Com este comprometimento de cristãos devemos começar a questionar algumas dimensões; o que defendemos hoje, contempla a todos ou somente os meus interesses pessoais?Esta é uma de tantas dimensões intrigantes que não querem calar, pois elas afetam profundamente a nós. Mas o que devemos fazer? Responder estas questões e esquecer o assunto?Não! Devemos refletir e assumir uma postura crítica em relação a escolha do candidato para o qual vai regular o andamento de nosso país. Pois este deve buscar, que: “A realização dos direitos da sua população está acima dos interesses do mercado financeiro nacional e internacional; priorizar a economia solidária e a geração de renda, através das iniciativas diretas da população e de incentivos públicos; promover uma auditoria das dívidas externa e interna, cumprindo o mandato constitucional”(Cf. Disposição Constitucionais Transitórias, Art. 26).

Luiz José Bizarello/ 2º sem. de Filosofia

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