9 de outubro de 2008

AS CARACTERÍSTICAS DO DISCÍPULO MISSIONÁRIO


Um viajante caminhava por uma estrada. Em um determinado lugar do percurso, a estrada se dividia em vários outros caminhos possíveis. E agora, para onde ir? O viajante ficou pensando. Algum tempo depois, um velho se aproximou. O viajante perguntou-lhe: - como escolher o caminho certo? O velho respondeu: - aonde você quer chegar? Depois de um momento de silêncio, o velho continuou: - para quem não sabe aonde ir, qualquer caminho serve.


As pessoas vivem atrás de felicidade, da realização de seus desejos. A isso chamamos de sentido da vida. Porém, muitas delas procuram no lugar errado. Algumas pessoas colocam o sentido de sua vida em comprar, gastar, acumular, a fim de mostrar aos outros que são felizes, quando, de fato, não são.


O Discípulo Missionário é aquele que fez a mais valiosa experiência que o ser humano pode fazer: fez a experiência do verdadeiro sentido da vida. Na experiência do sentido, sabemos porque vivemos e porque morremos. O discípulo é capaz de dizer: “sei em quem coloquei minha esperança”. O motivo de viver do discípulo é servir a Cristo no anuncio da boa nova do Reino de Deus e no amor ao próximo. Não obstante, o discípulo sabe que, “ se morremos com Cristo, como ele ressuscitaremos.”


O Discípulo Missionário não perde a esperança, em um mundo desesperançado. Ama o próximo, em um mundo que estimula somente o amor a si mesmo. Propõe e constrói uma sociedade melhor, em um mundo que decreta o fim da história e a vitória do neoliberalismo. Espera a vida eterna, em um mundo que incentiva o “aproveitar aqui e agora”.


O Discípulo Missionário espalha a notícia que ele próprio experienciou: que o sentido da vida é o Cristo.

Eliseu Lucas Alves de Oliveira, 6º semestre

TCC:Curiosidade Epistemológica da Criança em Jean Piaget

Este foi o tema do trabalho monográfico que propus-me em discorrer: “Curiosidade Epistemológica da criança dos 6 aos 11 anos em Jean Piaget. Nós adultos convivemos dia-a-dia com crianças, onde deparamo-nos com situações que não sabemos como resolver e agir. Entre estas temos suas curiosidades, ou seja, suas perguntas o por que, o como das coisas, enfim somos rodeados de interpelações. Será que nós damos uma resposta convincente e certa a elas ou tentamos ludibriá-los com respostas que não convencem? Como diz Piaget 1993: “ Elas tem perguntas para tudo, constroem o conhecimento criando e coordenando relações, modificando velhas idéias e não acumulando informações”.

No desenvolvimento do trabalho monográfico apresentei os vários tipos e classificações de por quês que a criança nesta faixa etária é capaz de apresentar.Como temos conhecimento somos formadores de sujeitos, podemos então fazer com que sejam adultos curiosos ou não, autônomos ou heterônomos. A autonomia só é construída quando nós como formadores de consciência deixamos a criança, o formando, o educando ser um sujeito capaz de interrogar e assim construir sua capacidade de refletir caso contrário formaremos sujeitos inseguros, governados por outros não tendo capacidade de questionamentos. Piaget fixou-se nos erros e não nos acertos cometidos pelos educandos, pois para Ele devemos centrar a atenção na gama de interesses, na estrutura mental apresentada por elas, e nas suas curiosidades, como também desenvolver autonomia em quem educamos, como respeitar a liberdade do outro e deixa-lhes a chance de escolher.
Neste TCC (trabalho de conclusão de curso), apresentei a educação como direito de todos com
o diz a Declaração dos Direitos Humanos artigo 26, e fui então para a realidade em um colégio Público Municipal, e lá pude observar qual a formação que é adotada e passada às crianças: se é a do condicionamento, onde eu faço isto em prol disto, ou seja, “para ganhar estrelinhas no meu caderno”, ou aquela onde a criança é vista como sujeito capaz de crescer e conhecer, de interpelar e contribuir. E se a escola é construtivista onde a criança tem papel ativo ou tradicional onde tem papel passivo. E como já mencionado Piaget argumenta que a educação formadora não é aquela que através de provas avaliativas, discrimina aqueles (as) que tiram menos acertos, mas aqueles (as) que erram pois é com o erro que Ele formou sujeitos capazes de amar e se amar. Segundo Ele formandos, educandos, crianças interpeladas, desafiadas a questionar, aprende a aprender de forma ativa, criativa, crítica e autônoma.
Everton Marcos de Souza, 6º semestre

O CRISTÃO E A MUDANÇA SOCIOPOLÍTICA A PARTIR DE APARECIDA

As eleições vêm aí e uma pergunta não quer calar: qual nosso papel, enquanto cristãos, frente a toda problemática sociopolítica atual?
O profetismo sempre esteve presente na história do povo de Deus. Novamente é ele que deve conduzir os cristãos a denuncia das situações de corrupção sociopolítica e também ao anuncio dos possíveis meios para desarraigar essa cultura de nosso meio social.
O episcopado Latino-Americano e Caribenho nos mostra, no Documento de Aparecida, quão importante é nossa presença cristã na sociedade civil, assumindo uma atitude mais protagonista para fortalecer a democracia participativa e criar maiores espaços de participação política. Assim, tomando consciência do poder que temos nas mãos, geremos mudanças importantes na conquista de políticas públicas mais justas que revertam a atual situação de exclusão social (n. 75).
O discípulo missionário de Jesus Cristo realiza sua missão no mundo, com seu testemunho e atividade, contribuindo para a transformação das realidades e para a criação de estruturas justas segundo os critérios do evangelho, à luz da opção preferencial pelos pobres, implícita na fé cristológica e reafirmada pelo documento dos bispos em Aparecida (n. 392).
Que o Espírito Santo nos ajude na realização de nossa missão para que, por Ele iluminados, proclamemos a Boa Nova do Reino de Deus que Jesus nos veio comunicar.

Douglas Carré, 2º semestre

Maria, Rosa Mistica


O simbologismo das flores nos encanta por sua beleza, cores, perfumes. Estamos no tempo da primavera, época na qual desabrocham as flores. Assim como após o 5º CELAM, desabrochou como uma flor, a missão do discípulo de Cristo em nosso continente, tendo Maria como a Rosa Mística, ou seja, modelo de sua missão.


Chegada à primavera, os jardins, as ruas, os bairos e as cidades enfeitam-se com flores que surgem a cada momento nesta época. Ao depararmos com as flores veremos que elas possuem um ciclo, onde elas nascem, crescem, florescem, produzem sementes e acabam perdendo a sua beleza ao murcharem.



Maria é chamada de Rosa pelo simbologismo sugerido pelo profeta Isaías: ‘E sairá uma vara do tronco de Jessé, e uma flor brotará de sua raiz’. Mas não somente de Rosa, mas de Rosa Mística, pois possui todas as belezas da rosa sem ser atingida por suas falhas, que as rosas normais possuem como os espinhos, a perda de seu perfume e o seu fim ao murchar.



Após o 5º CELAM realizado de 13 a 31 de maio de 2007 em Aparecida SP, entramos numa eterna primavera, onde Maria é a Rosa Mística do jardim deste continente em missão. A qual seus filhos, discípulos missionários de seu Filho Jesus, desejam contemplar a beleza de seus ensinamentos e de suas graças, pois és ‘a imagem perfeita do discípulo missionário’(364º D.A.), a ser seguida.Para que assim, nós flores imbutidas de limitações, desejamos seguir o vosso exemplo, possamos chegar um dia ao seu Filho Jesus e com Ele a Deus Pai.




Valdecir Zöhler, 2º semestre